Temperatura alta atinge profundamente os praticantes de atividade física em MT; CREF17 orienta profissionais da área 

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De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), o nível ideal de umidade do ar para o organismo humano é de aproximadamente 40% e 70%. Quando a taxa cai para 30% é considerada uma situação de alerta e prejuízos para a saúde se tornam mais evidentes. 

Diante da gravidade da situação, tendo em vista de que a umidade do ar na capital mato-grossense no momento está em 12%, o Conselho Regional de Educação Física ad 17ª Região (CREF17/MT) faz um alerta aos profissionais da área que atuam nas escolas, nos parques, academias, entre outros, para que orientam a todos em relação a situação que estamos passando com a onda de calor, a qual tem se mantido na casa dos 40º Graus.

“A umidade do ar está baixíssima, sendo que na ultima sexta-feira em Cuiabá chegamos ao triste número de 7 ou 8% da umidade do ar, sendo maior que o deserto de Saara, que tem em média em torno de 10% de umidade do ar, mesmo com as altas temperaturas naquele deserto. Sendo assim, recomendamos que em dias muito quentes, as aulas de educação física sejam trocadas por atividades moderadas que trabalhem os aspectos cognitivos, afetivos e motores, bem como atividades que incluam trabalhos em sala de aula nas escola,  que não possuem Ginásio de Esportes”, alertou o presidente do CREF17/MT, Carlos Alberto Eilert.

Nesse sentido ainda, o presidente do CREF17/MT reforça que para se manter o bem-estar no tempo seco, além de se manter saudável e não sofrer com os baixos níveis de umidade no ar, o Hospital de Clínicas de Campinas e a Faculdade de Medicina da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) produziram  um guia preventivo, levando em conta qual a porcentagem da umidade do ar no momento. 

“Se as dicas não ajudarem, busque ajuda profissional. É importante prestar atenção e se cuidar. Mas caso o nariz esteja muito entupido, com muita secreção, exista diminuição do olfato ou paladar, dor na testa ou nas maçãs da face, ou ainda falta de ar por cerca de sete dias, é hora de procurar um médico para compreensão e controle do quadro”, aconselha Nakandakari da Unicamp.

Estado de Atenção: entre 20% e 30% 

Evitar exercícios físicos ao ar livre entre 11h e 15h  Umidificar o ambiente com vaporizadores, toalhas molhadas, recipientes com água, irrigação de jardins etc. Sempre que possível permanecer em locais protegidos do sol, em áreas com árvores Consumir água à vontade 

Estado de Alerta: entre 12% e 20% 

Seguir as recomendações do estado de atenção Suprimir exercícios físicos e trabalhos ao ar livre entre 10h e 16h, como correr, pedalar, fazer coleta de lixo, entregar correspondência etc. Evitar aglomerações em ambientes fechados Usar soro fisiológico para umidificar olhos e narinas 

Estado de Emergência: abaixo de 12% 

Seguir as recomendações anteriores Suspender atividades em que há aglomeração de pessoas em recintos fechados, como aulas e cinemas, entre 10h e 16h Durante a tarde, manter úmido os ambientes internos, principalmente quarto de crianças e idosos.

Atentando que a poeira é a principal causa de aumento de doenças respiratórias nesse momento, a cartilha também dá conselhos para afastar o pó, ácaros e mofo, atenuando sintomas.

 

Presidente Carlos Alberto Eilert e

Assessoria de Imprensa

CREF17/MT

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