Assessoria de Imprensa
CREF17/MT
Uma personal trainer foi indiciada por furtar cerca de R$ 1,5 milhão em joias de uma empresária para a qual ela prestava serviço em Cuiabá. O caso aconteceu nesta sexta-feira(18.12)e foi apurado pelo CREF17/MT de que a suspeita não é devidamente registrada ao órgão, o que infringe a Lei Federal 9696/1998, que diz que o exercício das atividades de Educação Física e a designação de Profissional é prerrogativa do profissional registrado junto ao CREF,sob pena de estar exercendo ilegalmente a profissão.
Diante desse fato, o CREF17 volta a alertar a população sobre os riscos de ser orientado por um falso profissional e reforça a importância de sempre procurar saber, antes de iniciar qualquer trabalho, se de fato o “professor” é registrado e capacitado para exercer tal função.
O presidente do Conselho, Carlos Eilert,diz que a maioria atua na clandestinidade expondo seus clientes a danos à saúde, sem falar no prejuízo financeiro de pagar por um serviço prestado de forma irregular e consequentemente não obter os objetivos desejados.
“O CREF repudia veementemente esse caso e todos os outros que vão contra as leis, a moral e a ética. Além de expor a sua aluna a sérios riscos de saúde, a “personal trainer” ainda causou-lhe um baita prejuízo.É por isso que voltamos a frisar para a população ficar atenta e buscar informações no Conselho sobre todos os profissionais”, disse Eilert.
Eilert declarou ainda que a orientação é que a pessoa procure fazer as aulas apenas com profissionais e devidamente aferido através da célula profissional ou na página do CREF17,link Sistema On-line.
“Ele é o profissional habilitado a prescrever o exercício ideal para cada pessoa. É a mesma coisa de um remédio que você tomar sem a receita de um médico, ele pode fazer mal e até levar à morte, por isso é fundamental a atividade física através da prescrição de um Profissional de Educação Física, inclusive pela internet, nesse período de Coronavírus.
Se a pessoa faz um treino aleatório na internet, esse treino pode causar sequelas irreversíveis”, ressalta o presidente.
O CREF17/MT espera que essa pseudoprofissional seja punida. “Vamos acompanhar de perto esse caso, pois é o nosso trabalho defender a nossa profissão e os nossos alunos”, finalizou ele.