Assessoria de Imprensa
CREF17/MT
Muitos segmentos já voltaram as suas atividades normais na capital mato-grossense, porém, as escolas de atividades físicas continuam paralisadas desde o início da pandemia, o que tem sido motivo de muita preocupação para o Conselho Regional de Educação Física da 17ª Região (CREF17/MT), já que algumas escolinhas de futebol de Cuiabá, por exemplo, que vinham desenvolvendo um grande trabalho com crianças e adolescentes estão tendo baixas significativas de alunos.
De acordo com o presidente do Conselho, Carlos Alberto Eilert, já foram liberadas praticamente todas as atividades econômicas em Cuiabá, inclusive o funcionamento das 52 feiras gastronômicas e feiras livres existentes na Capital.
“Agora, não entendemos o porquê dessas atividades que trazem tantos benefícios as crianças e adolescentes ainda não terem sido liberadas pela Prefeitura, se até as feiras onde há grande concentração de pessoas já foram liberadas”, questiona Eilert.
Diante dessa situação caótica dessas escolas, o CREF17/MT enviou um oficio à Prefeitura de Cuiabá, com objetivo de apresentar proposta de reabertura com biossegurança das escolas de atividades físicas que proporcionam o futebol.
No documento, o CREF17/MT cita que os profissionais da Educação Física são reconhecidos como profissionais da saúde, pela Resolução n.218, de março de 1997, do Conselho Nacional de Saúde, além disso, “o trabalho desses profissionais resulta na melhora do sistema imunológico, prevenção de doenças e lesões, combate da síndrome metabólica, entre outros efeitos positivos”, diz trecho do oficio.
O CREF17/MT reforça ainda que a contaminação da covid 19 pode ser evitada nesses locais com medidas de biossegurança, como controle de distanciamento, higienização e a não aglomeração de pessoas. “Esses riscos controláveis são incomparavelmente inferiores ao risco de manter uma grande parte da população fisicamente inativa, podendo levar ao surgimento de inúmeras outras doenças ocasionadas pela quarentena, como o estresse, ansiedade e depressão”, alertou Eilert.
MEDIDAS DE PROTEÇÃO
Entre as medidas de proteção apresentadas pelo Conselho, estão: checagem de temperatura dos frequentadores; Restrição do número de frequentadores; Uso obrigatório de máscaras dentro do estabelecimento; Limpeza e higienização de todos os ambientes, móveis e áreas comuns; Não atendimento a pessoas consideradas do grupo de risco; Entre inúmeras outras propostas.
Para o CREF17/MT “é possível sim o retorno dessa atividade, com um plano de segurança e higiene bem elaborado e com os cuidados necessários, que podem ser fiscalizados, inclusive pela Prefeitura, as escolinhas de futebol devem ser liberadas pelo bem das crianças e adolescentes que participam desses treinamentos”, finalizou o presidente, reforçando seu compromisso junto ao cidadão mato-grossense e ao profissional de Educação Física.